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   A palavra Alfenim vem do árabe “al-fenid” e significa aquilo que é branco, alvo. Segundo Câmara Cascudo, o Alfenim era uma das gulodices orientais, muito popular em Portugal nos fins do século XV e princípios do século XVI, aparecendo citado em obras de Gil Vicente e de Jorge Ferreira de Vasconcelos.
Veio para os Açore
s, como é fácil de concluir, com os primeiros elementos mouriscos que ali se fixaram, sendo a sua divulgação facilitada com a produção de cana-de-açúcar, verificada até aos finais do séc. XVI.

     Com o decorrer dos tempos, a doçaria conventual ter-se-ia apropriado do Alfenim, aperfeiçoando não só a massa como também as figuras que com a mesma se fazem, nomeadamente figuras humanas, de animais e de flores. Era oferta de luxo, mimo com que se presenteavam pessoas distintas, imprescindível na ornamentação da mesa dos noivos.


O Alfenim ainda hoje é muito frequente e apreciado nas ilhas do grupo central, sobretudo na ilha Terceira.